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Previsões da WatchGuard para 2022

Nas previsões de segurança para 2021, a equipa do WatchGuard Threat Lab antecipou que a autenticação seria um dos principais fatores para uma segurança robusta. “Com milhares de milhões de usernames e passwords disponíveis na dark web e a prevalência de ataques à autenticação automatizada, acreditamos que qualquer serviço que não utilize MFA estará comprometido em 2021”, afirmou, na altura, o CSO da WatchGuard, Corey Nachreiner. Agora, 12 meses depois, assistimos à consolidação da MFA na indústria tal como tínhamos previsto, entre outras conclusões interessantes.

Uma das tendências de cibersegurança mais proeminente para 2022 é a subida vertiginosa dos preços dos seguros cibernéticos e a proteção de dados sensíveis com autenticação multifatorial (MFA) ser um imperativo na subscrição de um seguro.

Desde o início do sucesso astronómico do ransomware em 2013, que as seguradoras de cibersegurança perceberam que os custos do pagamento dos resgates para cobrir os seus clientes contra estas ameaças aumentaram drasticamente. As companhias de seguros querem ter a certeza que os seus clientes têm uma solução que mitigue fortemente os riscos antes de delinearem uma apólice. Na verdade, há três anos que assistamos a um crescimento deste fenómeno, com as reclamações das seguradoras de cibersegurança a crescerem mais de 72%, de acordo com o relatório da S&P Global.

Não é, portanto, surpreendente que as seguradoras tenham começado a pedir às empresas para implementarem sistemas de MFA em toda a organização, para todas as contas de email, redes VPN para trabalho remoto e, claro, para os seus servidores e firewalls, antes de avançarem com uma apólice. Esta foi a postura assumida inicialmente pelas seguradoras. Agora, é um requisito fundamental. Isto significa que as empresas que não tenham uma solução fiável e segura de MFA não terão acesso a qualquer tipo de seguro cibernético, o que faz da autenticação multifatorial uma peça fundamental e capaz de alterar o rumo do setor.

Mas há mais para 2022. Nas nossas previsões para o próximo ano, acreditamos que vamos ver um aumento dos ataques mobile sofisticados, devido aos ataques deste tipo patrocinados pelo Estado que se começam a ver.

Não fique surpreendido se um dia vir um ‘hack’ relacionado com o espaço nas manchetes. Com um foco renovado do governo e dos privados na “corrida ao espaço” e a recente concentração na investigação sobre vulnerabilidades dos satélites, acreditamos que um ataque no espaço possa ser notícia já em 2022.

Está interessado em ver como é que esta tendência irá evoluir e que outras questões de segurança poderão surgir em 2022? Não perca as Previsões de Segurança para 2022.

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