Verão, IA e Ameaças Baseadas na Identidade: Um Alerta Estratégico para os MSPs
Enquanto CSOs, sabemos que os cibercriminosos não tiram férias de verão. Pelo contrário, a redução sazonal de equipas e de vigilância cria as condições ideais para ataques baseados na identidade — especialmente para os MSPs que gerem múltiplos ambientes de clientes. Agora, mais do que nunca, é essencial contar com uma segurança que “simplesmente funciona”, mesmo em condições imperfeitas, com ferramentas fiáveis e eficazes — e não com teorias frágeis.
Os atacantes de hoje recorrem à automatização com inteligência artificial e a técnicas de engenharia social para violar sistemas através do ponto de entrada mais vulnerável: a identidade humana. As táticas de phishing estão a evoluir e a replicar itinerários de férias, respostas automáticas de ausência e até mensagens de recursos humanos — tudo personalizado de acordo com o comportamento sazonal e executado em larga escala.
O resultado? Um aumento acentuado dos ataques de engenharia social — só o vishing registou um crescimento de 442% em 2024. Com menos olhos atentos aos registos e capacidade limitada de resposta em tempo real, estes ataques têm mais probabilidade de sucesso, permitindo a escalada de privilégios e movimentações laterais sem serem detetados — especialmente em ambientes de média dimensão e distribuídos, típicos dos clientes dos MSPs.
Para os MSPs, isto não representa apenas um risco técnico — é uma questão de confiança. Os clientes esperam que antecipem as variações sazonais nos padrões de ataque e que mantenham uma proteção consistente, independentemente da dimensão interna das equipas ou do calendário.
Estes elementos devem ser inegociáveis na sua estratégia de segurança para o verão:
- Controlo de Segurança Centrado na Identidade: A autenticação multifatorial (MFA) e a análise do comportamento dos utilizadores deixaram de ser opcionais. Quando uma única credencial comprometida pode dar origem a uma exposição em toda a rede, a identidade deve tornar-se o principal plano de controlo.
- Deteção e Resposta Gerida (MDR): A visibilidade em tempo real e a intervenção de especialistas garantem uma cobertura essencial quando as equipas internas estão limitadas. O MDR assegura que há sempre alguém a monitorizar, para que os seus clientes não tenham de o fazer.
- Deteção e Resposta na Rede (NDR): A análise profunda do tráfego permite identificar anomalias que os controlos tradicionais nos endpoints não detetam. É a diferença entre identificar uma intrusão numa fase inicial e reagir a uma violação já em curso.
- Arquitetura de Segurança Escalável e Flexível: Quer esteja a gerir serviços partilhados, a implementar automatização com IA ou a oferecer soluções autogeridas, a sua plataforma deve adaptar-se às necessidades específicas de cada cliente sem comprometer a proteção nem o controlo operacional.
Os atacantes adaptam-se rapidamente — por isso, o seu modelo de serviços tem de se adaptar ainda mais depressa. Ao incorporar segurança orientada pela identidade, resiliente à IA e baseada no contexto na sua oferta de MSP, demonstra maturidade operacional e reforça o seu valor — sobretudo quando os seus clientes estão mais vulneráveis. Descubra como a solução Real Security da WatchGuard pode ajudar o seu negócio.